Olha o Brasil na Nature Medicine

Bandeira brasileira dentro de um becker? Sim, a referida ilustração estampa a capa da edição atual da Nature Medicine
Enfatizando o crescimento da pesquisa biomédica no Brasil, a notícia especial (aqui) “analisa os pontos fortes da ciência translacional do país e os muitos desafios que o Brasil enfrenta para se tornar um líder mundial no desenvolvimento de medicamentos”.

E tem mais:
Hard line take on public health gives Brazil soft political power, por Anna Petherick

 Fonte: http://podeimburana.tumblr.com/

Seminário: Malária Gestacional

No dia 19/10 (quarta) será realizado o seminário Malária Gestacional: da bancada à clínica com o palestrante Prof. Cláudio Marinho do Laboratório de Imunoparasitologia Experimental do Instituto de Ciências Biomédicas da USP às 19hs no auditório da Escola Braz de Aguiar, ao lado da prefeitura de Cruzeiro do Sul.

Este seminário tem como público-alvo discentes e docentes da UFAC, bem como profissionais e gestores de saúde do Hospital da Criança e da Mulher de Cruzeiro do Sul, Secretaria Municipal e Estadual de Saúde e Gerência de Endemias e irá tratar das últimas tendências experimentais de análise da infecção por Plasmodium em animais e gestantes, discorrendo também sobre o que será realizado futuramente em Cruzeiro do Sul nesta área.

As inscrições poderão ser realizadas no Laboratório de Anatomia e Fisiologia do Campus Floresta/UFAC no horário comercial do dia 17/10.

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Premio Nobel em Medicina 2011

O prêmio Nobel de Medicina ou Fisiologia de 2011 foi anunciado nesta segunda-feira (03/10) a três cientistas por descobertas e contribuições ao avanço do conhecimento sobre o sistema imunológico: Bruce Beutler, Jules Hoffmann e Ralph Steinman. O anúncio foi feito pelo comitê do prêmio no Instituto Karolinska, na Suécia.


No dia 30 de setembro, Steinman, da Universidade Rockfeller, morreu aos 68 anos por complicações decorrentes de um câncer no pâncreas.

Como regra, o Nobel só é concedido a pessoas vivas, mas o comitê decidiu manter os ganhadores, afirmando ter tomado conhecimento da notícia da morte de Steinman três horas após o anúncio ter sido feito.


O valor da premiação (equivalente a R$ 2,8 milhões) será dividido, com Beutler e Hoffmann ficando com metade e Steinman (no caso, seus familiares) com a outra metade. A cerimônia de premiação será no dia 10 de dezembro, em Estocolmo.

Nascido no Canadá, Steinman descobriu, em 1973, as células dendríticas, que são ativadoras do sistema imunológico dos mamíferos. Essas células atuam como mensageiras entre a imunidade inata e a adquirida, auxiliando o organismo no processo de resposta imunológica, isto é, de combate a infecções promovidas por bactérias ou outros microrganismos.

Beutler (nascido em 1957 em Chicago) e Hoffmann (nascido em 1941 em Luxemburgo) descobriram proteínas receptoras capazes de reconhecer os organismos invasores e de ativar a imunidade inata, que é o primeiro passo na resposta a infecções.

As células dendríticas regulam a imunidade adquirida (ou adaptativa), o estágio posterior da resposta imune durante a qual os microrganismos são eliminados do corpo.

As pesquisas de Steinman, Beutler e Hoffmann, além de revelar as fases da resposta imune e ajudar a entender os mecanismos de doenças, “abriram novos caminhos para o desenvolvimento de prevenções e terapias contra infecções, câncer e doenças inflamatórias”, destacou o comitê do Nobel no anúncio do prêmio.

O brasileiro Michel Nussenzweig, da Universidade Rockefeller, estuda a função das células dendríticas desde o seu doutorado, no qual teve como orientador justamente Steinman.

Mais informações: www.nobelprize.org